Introdução ao Novo Tempo

Um novo jeito de contar e observar os dias

O ser humano já desenvolveu diversas maneiras para contar o tempo. Desde os primeiro traços em cavernas na idade da pedra até as sofisticadas engrenagens dos relógios de pulso com precisão atômica que possuímos hoje.

O tempo bugou a cabeça das mentes mais geniais da humanidade, e mesmo após milênios de conhecimento adquirido, quando realmente observamos sua natureza, nos damos conta de que permanecemos totalmente ignorantes a respeito do que ele realmente é.

As horas não são o tempo, os meses não são o tempo, os anos não são o tempo e o clima não é o tempo. O tempo é, simplesmente, o tempo.

Alguns dizem que o tempo é a única coisa que possuímos. Então como é possível se conformar com o fato de que nem ao menos sabemos o que ele realmente é?

Oferecemos a você uma faxina mental de conceitos e medidas temporais e propomos novas maneiras para você contar e observar esse tal de tempo.

Os conteúdos e ferramentas apresentados neste site poderão parecer, ao mesmo tempo, complexos e esclarecedores; assim que começar a dominá-los, misteriosamente perceberá que já os conhecia.

Vamos começar?

O tempo do humano, hoje

Como qualquer humano vivendo na era da informação, o seu tempo hoje provavelmente é medido e controlado pelas 24 horas do relógio e os 12 meses do calendário.

Nessa realidade, o General Relógio é o responsável por acordá-lo todas as manhãs num momento pontual, a fim de que chegue em seu compromisso num outro momento pontual. Os 15 minutinhos (aqueles danadinhos) fazem a sua cabeça para que você fique “só mais um pouquinho” na cama.

Neste momento entra em vigor o poder do Subtenente Dia da Semana, responsável por entregar a você o relatório mental do nível de pressão psicológica para o dia: para um cidadão médio, segunda-feira é um dia de desânimo e alta pressão mental, e sábado é um dia de tranquilidade e lazer.

FATO CURIOSO LIVRE DE COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA
A Síndrome da Abertura do Fantástico atinge dezenas de milhões de brasileiros todo domingo à noite. Se você possui um emprego de segunda à sexta e precisa acordar cedinho no início da semana, você certamente já ficou cabisbaixo ao escutar a musiquinha do Fantástico numa noite de domingo.

O que acontece, na maioria das vezes, é que você levanta com um salto, pois os segundos são como maratonistas frenéticos, e 60 deles perdidos já podem fazer com que você se atrase e não chegue no minuto correto, aonde quer que seja.

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Ao chegar, você senta a bunda na cadeira e pede a colaboração das horas, que geralmente não vão com a sua cara e se negam a passar mais depressa. Quando o General Relógio dá as 12, é o momento de sentir fome e almoçar. Mas rápido! pois a sua única hora de almoço é sapeca e passa rápida como um rato.

Daí em diante você toca o seu dia dançando conforme as horas até que elas indiquem o momento certo de dormir, enquanto silenciosamente anseia pela sexta-feira, quando poderá, finalmente, estar eternamente em berço esplêndido, pleno e feliz.

O que não é verdade.

Pois já é quase dia 30 e a grana tá curta. Dezembro tá logo aí de novo, ainda tem que comprar o presente de Natal da tia, o do amigo-secreto da firma, a camisa branca novinha pro réveillon e pagar aquela fatura do cartão de crédito que vence amanhã.

E sem enrolar, sem perder tempo, porque o tempo voa, e “tempo é dinheiro”.

A Frequência 12:60

Enquanto toda a ciência moderna procura evidências físicas para compreender o funcionamento do tempo, José Argüelles, principal revelador e pensador da Lei do Tempo, percorreu outro caminho, e definiu o tempo como uma frequência de sincronização.

Muitos atribuem a Albert Eintein a fala “o tempo é a quarta dimensão”. Mesmo que essa ideia ainda não tenha sido comprovada pela ciência tradicional, é evidentemente possível considerar o tempo como uma camada “superior” ao espaço , mesmo que na teoria da relatividade de Einstein ambas estejam conectadas. Imagine que o tempo (4D) é como uma pasta gigantesca do seu computador, contendo os registros de todos os eventos acontecendo no espaço (3D) , subdividindo-se em infinitas pastas representando os instantes passados, presente e futuros.

Em 1989, quando visitava o Museu do Tempo na Suíça, José Argüelles, tendo dedicado boa parte da vida ao estudo dos antigos maias e seguido por anos a contagem de seus calendários, encontrou-se num “museu do tempo” que, na verdade, estava repleto de relógios e engrenagens velhas.

Foi só darmos uma olhada no museu para entendermos que o mundo moderno estava operando numa frequência artificial. Embora não nos tivéssemos dado conta que nível estávamos vivendo o [tempo natural] 13:20, ali isso ficou claro.

José Argüelles

Frequências são basicamente ondulações. Algumas delas são visíveis, como as frequências de cor (que na presença da luz se mostram nos objetos ao nosso redor, e também no espectro de um arco-íris), outras são audíveis, como as frequências sonoras.

A partir da ideia de que o tempo seria uma frequência invisível de sincronização dos eventos do espaço (somente experimentada pela mente, e não pelos sentidos), Argüelles criou dois conceitos que diferenciam a qualidade do nosso tempo, com os quais devemos nos familiarizar: a Frequência 12:60 e a Frequência 13:20.

A Frequência 12:60 é o ritmo de tempo artificial.

Imagine essa frequência como as horas, os minutos, os meses, os dias da semana, as datas comemorativas… são personagens fictícios para o tempo, rótulos que criam conceitos irreais, estilos de vida acelerados e antinaturais, passando a impressão de que o tempo não é nada além de um punhado de datas sem lógica e sem explicação, um calendário de obrigações capitalistas, com o qual estamos em contato desde que nascemos por consequências culturais e históricas.

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O número 12 vem dos doze meses do calendário, e 60 são os sessenta minutos do relógio. Estes sãos os dois ingredientes necessários para a receita do estresse, da sobrecarga, da desilusão e da desconexão da sociedade atual.

A Frequência 12:60 pode ser imaginada como uma bolha mental coletiva. Ninguém pediu por ela, ninguém gosta dela de fato, mas ela existe e vigora a partir do nosso consenso.

Considerando que através dos métodos científicos modernos o tempo está longe da nossa capacidade de assimilação e experimentação, o calendário e o relógio seriam a única forma de aproximação com essa dimensão misteriosa.

Porém, quando nossa vida se torna escrava dos ponteiros e de um calendário contaminado pelo ritmo de um sistema industrializado, certamente algo está errado.

Mesmo que algumas civilizações tenham mantido seus calendários originais, o calendário gregoriano (12 meses de 30 ou 31 dias) é o padrão global de sincronização econômica e é seguido, sem exceção, em todas as nações.

Como seres biológicos, fomos criados para viver em harmonia com a natureza e seus ciclos, alimentar-nos do que a Terra fornece, estarmos sintonizados a uma conexão espiritual superior e verdadeira; e não correr atrás de um calendário sem pé nem cabeça, no meio de uma selva de pedra, comendo químicas empacotadas, para pagar por objetos que não agregam na nossa existência.

Em dado momento da história, quando o ser humano deixou de olhar para o céu e observar os ciclos da natureza, ele tomou distância de algo que é inerente a ele, e neste ato algo foi esquecido.

As Entidades do Tempo

Os gregos antigos compreendiam o tempo de uma maneira singular e saudável. De acordo com eles, o tempo possui uma natureza dual, não podendo ser definido com apenas uma palavra, mas duas: Cronos e Kairos.

Cronos representa o tempo linear, começo-meio-e-fim, a natureza quantitativa do tempo, o movimento de um período ou uma duração que pode ser medida com precisão com o auxílio de uma ferramenta ou um movimento perfeitamente ritmado: 01 segundo, 01 minuto, 01 hora, etc. Cronos é a entidade que marca “quanto” tempo passa.

Kairos representa a natureza qualitativa do tempo, o tempo de Deus, o potencial de um instante, a eternidade, a “experiência do momento oportuno”. Kairos é a entidade que marca “como” tempo passa.

A duração do tempo é diferente da qualidade do tempo. Por isso que “uma hora” pode passar rápido ou demorar uma eternidade, mesmo que ela sempre dure precisamente 60 minutos.

A partir dessa compreensão é fácil enxergar como a sociedade (e seu ritmo regulado inteiramente pelo tique-taque) está robotizada num ritmo “maquinário” completamente medido por quantidades, sem entrar em contato com suas qualidades.

A Frequência 13:20

A frequência 13:20 é como José Argüelles definiu o sistema ideal para experimentar o tempo em seus aspectos tanto quantitativos quanto qualitativos. Na verdade, somente por tê-la experimentado anteriormente ele pode reconhecer sua existência, e também reconhecer a frequência oposta (12:60).

Como já dito anteriormente, Argüelles estudou a fundo e por muitos anos os inúmeros sistemas de contagem de outras civilizações, e foi a cultura maia que, desde a infância, mais chamou sua atenção.

Através de contagens elegantes, harmoniosas, perfeitamente organizadas e conectadas à natureza espiritual/qualitativa do tempo, os maias criaram dezenas de sistemas de contagem capazes de medir ciclos astronômicos que aconteceriam somente milênios depois de sua época.

Seria tecnicamente errado dizer que os maias possuíam um ou mais ‘calendários’, pois essa palavra não existia: podemos dizer que eles possuíam sistemas de contagem de tempo.

A palavra calendário vem do grego kalein (chamar em voz alta), que em latim, transformou-se em calendae (primeiro dia do mês). Era no primeiro dia do mês que os romanos chamavam seu povo para anunciar as próximas festividades, e também cobrar os impostos no livro das calendas.

Foi através de vivências empíricas que Argüelles gradualmente tomou distância do calendário gregoriano, e passou a utilizar como objeto de estudo as demais contagens, principalmente da civilização maia.

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A partir de seu evento de epifania no Museu do Tempo, ele se tornou o precursor de um novo movimento pela reforma do calendário em todo o mundo; trouxe estudos, conceitos e desenvolveu ferramentas práticas para compreendermos a importância da ruptura do padrão mental dos doze meses, e como ela estaria ligada diretamente ao tóxico e autodestrutivo sistema econômico global.

Dentre as ferramentas práticas, estão principalmente o Sincronário de 13 Luas de 28 Dias, usado para medir um ano solar, e a Matriz Tzolkin do Encantamento do Sonho, de onde deriva a noção de frequência 13:20, uma verdadeira cosmologia natural do tempo, importada da civilização maia e adaptada à atualidade.

O que diferencia as frequência 13:20 da frequência 12:60 é muito simples: harmonia.

Experimentar a frequência 13:20 não necessariamente excluirá você da Frequência 12:60, pois esta é o padrão em vigor na mente coletiva, o consenso global atual, e provavelmente é o padrão mental de muitas pessoas ao redor de você. Porém, dá o distanciamento necessário para começar a experimentar o tempo em sua natureza verdadeira. O objetivo deste site é justamente mudar esse padrão 🙂

A passagem do tempo é somente percebida pela mente. Não é possível tocar, enxergar, ouvir, saborear ou sentir o cheiro do tempo diretamente, a não ser pelos efeitos e consequências materiais que ele provoca na matéria.

Portanto, sendo uma experiência puramente mental, podemos começar a avaliar de que forma a percepção do tempo está ligada ao nosso estado mental como ser humano, e também à qualidade dos nossos pensamentos.

O planeta como Sistema Integral

É a partir deste ponto que podemos enxergar o potencial espiritual que existe ao nos conectarmos com o movimento e a medida naturais do tempo.

Também é aqui onde se faz necessária uma ligeira compreensão holística da experiência da vida, compreendendo que nada está isolado, mas imerso num oceano de interconexões; onde não existem “meras coincidências”, somente a ação da sincronicidade.

Cada um de nós é uma célula do planeta. Juntos formamos um imenso corpo espacial, com propósito e importância. É nosso dever estabelecer um estado de harmonia, a fim de que todos os seres possam expressar seu máximo potencial, saindo de uma frequência expiatória para uma era de iluminação. Isso já é possível.

A Lei do Tempo promove ao ser humano mais um caminho para a reconexão ao âmbito espiritual, através da prática diária de uma nova contagem, uma nova proposta para os seus dias e um novo conceito de organização e cultura.

Será que um calendário irregular pode ter tornado a nossa mente um sistema irregular? Será que a harmonia percebida do tempo pode atribuir harmonia para a mente, e, por fim, a harmonia para a mente coletiva?

Você está convidado(a) a experimentar.